domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sobre Dojos e Ringues


No início do ano eu disse que teríamos algumas alterações no blog. Uma delas, caros amigos, acaba de ocorrer. Estou lançando um blog sobre Mixed Martial Arts (MMA) e artes marciais. O blog Sobre Dojos e Ringues, hospedado no portal do Jornal Alô Brasília, é o primeiro do DF exclusivo sobre este universo tão amplo. É um novo espaço para debater as AMs e o MMA, informando, entretendo e divulgando.


O blog Estilo Shotokan foi criado no início de 2008 como forma de homenagear o Karate-do. Tenho os ideogramas 空手道 (karate-do) tatuados em meu braço. Karate-do para mim é um estilo de vida. Infelizmente, possuo minhas imperfeições e durante meus 28 anos tive momentos de maior e menor proximidade com a arte das mãos vazias. O fato é que independente de tudo, este blog, e agora também o Sobre Dojos e Ringues, me dão a oportunidade de compartilhar idéias, informações, impressões e até um pouco de entretenimento ligados às artes marciais.

Eu recebendo a faixa amarela do Mestre Gerardo Coelho (foto: Hildete Alves Ramthum/ Mãe)

Sobre as mudanças, eu deletei o tópico com notícias e agora vou colocar outro tópico fixo no local, com o link do meu novo blog. Reconheço que perdi um pouco o foco em determinado momento misturando demais o Karate-do ao MMA. Pois aqui, agora, só Karate. É isso. Espero que gostem do novo espaço e não deixem de frequentar o Estilo Shotokan. Abraço,


Rodrigo Ramthum



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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Bitetti Combat 6

Fotos: Rodrigo Ramthum
Thales Leite encara seu oponente enquanto o árbitro Mario Yamasaki passa as últimas instruções


Mario Yamasaki


O brasiliense Yuri Villefort


Danillo Villefort após nocautear Cassiano Tytschyo


Yuri Villefort em ação contra Júlio Cesar Merenda


Amaury Bitetti (segundo da dir. para a esq.) ao lado de sua equipe


Leandro Batata e Gustavo Labareda


Leandro Batata e Gustavo Labareda


Luiz Firmino “Buscapé


Bitetti Combat 6


Apresentadora do Canal Combat, Paula Sack


As ring girls Bia Freitas, Rafaela Fonteles e Roberta Cunha


Amanda Nunes e Ediene "Índia" Gomes


Bitetti Combat 6

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Artigo: UFC 109 - Relentless

O assunto do blog Estilo Shotokan é, basicamente, (pasmem) karate-do, estilo shotokan. Por isso mesmo, evito comentar sobre os eventos de MMA que não envolvam karatecas. Então MMA aqui só no campo notícias ou nos eventos no qual Lyoto, ou qualquer outro karateca, estiverem lutando.

Hoje, eu abro uma exceção para o texto do meu amigo Guilherme Montana sobre o UFC 109. No meu caso, este evento, que ocorreu no último fim de semana em Las Vegas, Nevada, teve um significado especial pela boa luta do brasiliense Paulo Thiago. Abaixo, o texto. Boa leitura.

Oss
Rodrigo Ramthum


UFC 109 - Relentless
por Guilherme Montana *

Ainda estou processando alguns resultados de ontem à noite, no UFC 109. Meu ídolo, Demian Maia, fez uma luta morna e, inacreditavelmente, demorada. Durou os três rounds. Eu estava muito acostumado a vê-lo finalizando oponentes no primeiro ou início do segundo round (Jason MacDonald, finalizado no terceiro com mata-leão, é uma exceção). Mas foi bom constatar que ele evoluiu na trocação. O “boxing camp” com a equipe dos irmãos Nogueira, sob a tutela do treinador de boxe Luis Dórea, e com o auxilio nos treinos do Junior Cigano, deu resultados. Essa é a primeira luta pós-derrota do Demian, natural que a confiança fique um pouco abalada. Mas ele evoluiu, está começando uma nova fase na carreira e daqui a pouco a gente vai vê-lo finalizando todo mundo no Octógono.

(...)
cartaz promocional do evento (fonte: google.com)

A luta do Rolles Gracie me causou um tremendo mal-estar. Eu simplesmente não acreditei no que vi. Talvez todos nós tenhamos criado muita expectativa em relação ao nome Gracie – desconsiderando a obviedade de que um lutador com um cartel de apenas três lutas (todas vitórias, aliás) é, sim, inexperiente para estar no UFC. Subjetividades psicológicas de lado, o que me deixou mais constrangido foi a falta de preparo físico do Rolles. Brock Lesnar também era inexperiente quando entrou no Ultimate, mas fez o dever do atleta: preparou-se. Mal vejo a hora do Rolles Gracie dar shows de jiu-jitsu entre os pesos pesados.


Frank Trigg versus Matt Serra. Meu Deus, quando li que haveria este encontro, eu pensei: “O duelo dos trágicos”. Trigg, o cara que ofereceu o pescoço a Matt Hughes – duas vezes. Serra, o homem de uma única vitória expressiva na carreira, aquela em cima do Georges St Pierre, “a maior zebra da história do MMA”. O que esperar de uma luta de dois veteranos cujas credenciais são ou ser uma zebra ou ser um vacilão? De qualquer forma, o premio de nocaute da noite concedido a Serra foi justo. No final das contas, foi uma boa luta.


* Guilherme Montana é pai de família, pescetariano, tradutor e redator, colunista da mais importante revista eletrônica focada em jornalismo cultural na internet brasileira, o Digestivo Cultural. Já praticou muay thai e hoje é um apaixonado praticante do jiu jitsu, sob a tutela do sensei Luis Tannure.



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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Especial: Lyoto Machida (parte 2)

por Rodrigo Ramthum

No dia 4 de outubro de 2009 Lyoto Machida pisou pela décima sexta vez em um ringue de MMA. O karateca, então com o cartel perfeito de 15-0, colocava seu cinturão de campeão mundial dos meio-pesados do UFC em jogo pela primeira vez. O desafiante era o compatriota Maurício Shogun, com o cartel de 18-3.

cartaz de promoção do primeiro confronto entre Machida e Shogun, no UFC 104

A luta, com previsão de cinco rounds, foi o main event da noite e durou todos os rounds previstos, oscilando entre momentos de grande explosão dos atletas e outros de muito respeito, o que irritava o público. Lyoto não foi o lutador que costuma ser e teve problemas para escapar dos golpes de Shogun, especilmante os low kicks. No entanto, buscou a todo o momento finalizar a luta com golpes contundentes, enquanto Shogun demonstrava uma estratégia de pontuar e cadenciar o combate.

Na minha avaliação, Lyoto levou a melhor no primeiro round, embora tenha sido equilibrado. Os segundo e terceiro rounds foram sem dúvida vencidos por Machida. Especialmente o terceiro, quando, faltando 1 minuto para o fim, Lyoto acertou uma sequencia de socos que fez Shogun tontear. No quarto round Shogun levou a melhor. Para regstro, boa parte dos golpes conectados foram low kicks, usados por Maurício Shogun em todos os rounds. Contudo, o grande problema foi o quinto e último round, com vantagem para Shogun, especialmente nos minutos finais. É conhecido por todos que o último round tem grande importância para a platéia. O público começou gritando "Machida!" e terminou gritando "Shogun!". O fato é que Machida venceu por decisão unânime e manteve seu cinturão.

Logo após o combate figuras de expressão no MMA, incluindo um dos donos do UFC, Dana White, opinaram a favor de Shogun. Outros, como Anderson Silva, a favor de Lyoto. Passado alguns meses, a polêmica em torno da luta já não cabe e agora as expectativas se voltam para a revanche marcada para o dia 8 de maio, durante o UFC 113, em Montreal, no Canadá.

Lyoto tem se preparado muito para a revanche contra Shogun. Nós, karatecas, estamos torcendo por uma grande vitória de Machida, o que seria fundamental para a consolidação dele na história do MMA. Recentemente, em entrevista a Revista Trip, Lyoto afirmou que deseja tornar-se “o campeão e não mais um campeão. Quero fazer várias defesas de cinturão. Encarar outros desafios que possam me colocar realmente à prova. São questões pessoais”, disse Machida. Logo em seguida concluiu: “Quero servir de exemplo também. Não só para o meu filho, mas para a juventude. É um esporte agressivo, mas você traz a paz com essa agressividade. Você mostra agressividade dentro do ringue, mas fora você é um cara cortês, que sabe se comportar, que sabe servir”. É isso. Sucesso ao Lyoto e longa vida ao Karate-Do.

Assista a luta entre Machida e Shogun


Assista ao vídeo com o pai de Lyoto, Yoshizo Machida, produzido pelo repórter Décio Galina, da Trip


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Humor: Verdades sobre o Chuck Norris