Hoje, eu abro uma exceção para o texto do meu amigo Guilherme Montana sobre o UFC 109. No meu caso, este evento, que ocorreu no último fim de semana em Las Vegas, Nevada, teve um significado especial pela boa luta do brasiliense Paulo Thiago. Abaixo, o texto. Boa leitura.
Oss
Rodrigo Ramthum
UFC 109 - Relentless
por Guilherme Montana *
Ainda estou processando alguns resultados de ontem à noite, no UFC 109. Meu ídolo, Demian Maia, fez uma luta morna e, inacreditavelmente, demorada. Durou os três rounds. Eu estava muito acostumado a vê-lo finalizando oponentes no primeiro ou início do segundo round (Jason MacDonald, finalizado no terceiro com mata-leão, é uma exceção). Mas foi bom constatar que ele evoluiu na trocação. O “boxing camp” com a equipe dos irmãos Nogueira, sob a tutela do treinador de boxe Luis Dórea, e com o auxilio nos treinos do Junior Cigano, deu resultados. Essa é a primeira luta pós-derrota do Demian, natural que a confiança fique um pouco abalada. Mas ele evoluiu, está começando uma nova fase na carreira e daqui a pouco a gente vai vê-lo finalizando todo mundo no Octógono.
(...)
A luta do Rolles Gracie me causou um tremendo mal-estar. Eu simplesmente não acreditei no que vi. Talvez todos nós tenhamos criado muita expectativa em relação ao nome Gracie – desconsiderando a obviedade de que um lutador com um cartel de apenas três lutas (todas vitórias, aliás) é, sim, inexperiente para estar no UFC. Subjetividades psicológicas de lado, o que me deixou mais constrangido foi a falta de preparo físico do Rolles. Brock Lesnar também era inexperiente quando entrou no Ultimate, mas fez o dever do atleta: preparou-se. Mal vejo a hora do Rolles Gracie dar shows de jiu-jitsu entre os pesos pesados.
Frank Trigg versus Matt Serra. Meu Deus, quando li que haveria este encontro, eu pensei: “O duelo dos trágicos”. Trigg, o cara que ofereceu o pescoço a Matt Hughes – duas vezes. Serra, o homem de uma única vitória expressiva na carreira, aquela em cima do Georges St Pierre, “a maior zebra da história do MMA”. O que esperar de uma luta de dois veteranos cujas credenciais são ou ser uma zebra ou ser um vacilão? De qualquer forma, o premio de nocaute da noite concedido a Serra foi justo. No final das contas, foi uma boa luta.
* Guilherme Montana é pai de família, pescetariano, tradutor e redator, colunista da mais importante revista eletrônica focada em jornalismo cultural na internet brasileira, o Digestivo Cultural. Já praticou muay thai e hoje é um apaixonado praticante do jiu jitsu, sob a tutela do sensei Luis Tannure.
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estiloshotokan@gmail.com
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A luta do Rolles Gracie me causou um tremendo mal-estar. Eu simplesmente não acreditei no que vi. Talvez todos nós tenhamos criado muita expectativa em relação ao nome Gracie – desconsiderando a obviedade de que um lutador com um cartel de apenas três lutas (todas vitórias, aliás) é, sim, inexperiente para estar no UFC. Subjetividades psicológicas de lado, o que me deixou mais constrangido foi a falta de preparo físico do Rolles. Brock Lesnar também era inexperiente quando entrou no Ultimate, mas fez o dever do atleta: preparou-se. Mal vejo a hora do Rolles Gracie dar shows de jiu-jitsu entre os pesos pesados.
Frank Trigg versus Matt Serra. Meu Deus, quando li que haveria este encontro, eu pensei: “O duelo dos trágicos”. Trigg, o cara que ofereceu o pescoço a Matt Hughes – duas vezes. Serra, o homem de uma única vitória expressiva na carreira, aquela em cima do Georges St Pierre, “a maior zebra da história do MMA”. O que esperar de uma luta de dois veteranos cujas credenciais são ou ser uma zebra ou ser um vacilão? De qualquer forma, o premio de nocaute da noite concedido a Serra foi justo. No final das contas, foi uma boa luta.
* Guilherme Montana é pai de família, pescetariano, tradutor e redator, colunista da mais importante revista eletrônica focada em jornalismo cultural na internet brasileira, o Digestivo Cultural. Já praticou muay thai e hoje é um apaixonado praticante do jiu jitsu, sob a tutela do sensei Luis Tannure.
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